Postagens

A SOTURNIDADE DOS CIDADE NOVAS IV E V DESDE A TRANSIÇÃO PARA O SÉCULO XXI

Imagem
  Antigo ponto comercial na esquina da SN 17 com a WE 35 há muito fechado No primeiro post neste blog contei um pouco da minha chegada com minha família à Cidade Nova em fins de 1982. Como inicialmente morador do Cidade Nova IV, na WE 28, eu pude constatar que então 2 anos depois de inaugurada esta 4ª parte do conjunto habitacional da COHAB, este possuía um comércio bastante incipiente e ainda deficitário para a necessidade de seus habitantes. Os pequenos comércios - chamados de mercearias ou tabernas - eram os que no começo socorriam a população cidanovense. Este acima, o qual não recordo mais o nome de fantasia, ficava localizado na então SN 17, bem de esquina com a WE 35. Depois que minha saudosa tia Maria José e seus filhos se mudaram da WE 42 (em frente à feira pioneira) para a 35, serviu muito mais a eles do que a nós que morávamos sete ruas antes. Perto de casa, nos servíamos ao princípio de um pequeno comércio - hoje chamado de conveniência - na WE 27, também esquina com a hoje

O VALOR AFETIVO DO CIDADE NOVA VIII EM MINHA VIDA

Imagem
Imagem aérea panorâmica do Cidade Nova em seus primórdios Dos atuais 40 anos que eu e minha família temos no Cidade Nova, menos de 1/10 moramos em outra parte que não fosse o Cidade Nova VIII. Na verdade, moramos somente 3 anos na WE 28 do Cidade Nova IV - dezembro de 1982 a dezembro de 1985. Neste final de ano, próximo às festas de Natal e Reveillón, viemos (inicialmente por 6 meses) para a WE 26, lado que ainda engloba o Cidade Nova II. Sui generis , a COHAB conseguiu a proeza de construir o Cidade Nova VIII contíguo ao Cidade Nova II e em área fronteiriça ao Cidade Nova IV. O motivo é que a companhia não conseguiu adquirir todas glebas de forma contínua ou linear. Eis a razão porque a WE 26, entre a Estrada da Providência e a SN 3, é em seu lado Norte, a última parte do II e em seu lado Sul, a primeira parte do VIII, uma verdadeira anomalia geoespacial.  Um pouco antes de virmos morar na casa nº 401 , de propriedade do nosso conhecido Tibúrcio, eu já conhecia razoavelmente a área do

UM CONJUNTO HABITACIONAL PARA PESSOAS DE BAIXA RENDA QUE SE TRANSFORMOU RADICALMENTE EM 46 ANOS

Imagem
A Cidade Nova dos tempos antigos: bucolismo e tranquilidade O conjunto Cidade Nova foi originalmente um projeto habitacional do governo militar através do antigo e extinto BNH (Banco Nacional de Habitação), executado regionalmente pela COHAB (Companhia de Habitação do Estado do Pará). Objetivando a enorme demanda e o déficit habitacional no Brasil, o presidente-general Ernesto Gêisel (1974-1979) empreendeu uma série de políticas públicas visando oferecer moradia digna à população de baixa renda. Por volta de 1976 a primeira etapa da construção do Cidade Nova foi iniciada, sendo que os primeiros moradores vieram para cá no ano seguinte. Na época, o espaço para moradia em Belém estava bastante restrito restando às pessoas de pouco poder aquisitivo se acotovelarem nos subúrbios e periferias, marcados evidentemente pela falta de infraestrutura, redes de esgoto, água potável encanada, saneamento básico e a violência. O Cidade Nova então foi uma alternativa viável para o proletariado